terça-feira, junho 10, 2008

Três denúncias de abuso sexual contra crianças agitaram os meios policiais, a imprensa e as rodas de conversa em Assis e região. Na semana passada foram 3 denúncias de abuso sexual contra crianças. O primeiro caso envolveu um menino e nos outros, duas meninas se disseram vitimas de abusos. Os casos mobilizaram a opinião pública e a imprensa da cidade de Assis e da região. O menino, de 9 anos, conta que pegou carona na bicicleta que era conduzida por um homem, e ao passarem em frente a uma construção abandonada o tal homem o teria convencido a entrar no local. Lá o homem teria abusado sexual dele. Exames de corpo-de-delito não comprovaram a consumação do ato sexual. Para os peritos o homem pode até ter tocado no garoto, mas não chegou a penetrá-lo. Os outros dois casos envolvem meninas e homens bem próximos a elas, e ambos são entre moradores de bairros rurais. Num deles foi descoberto que um homem que era tio e padrinho de uma menina de 9 anos vinha mantendo relações sexuais com ela há dois anos. O homem era visto pelos vizinhos e parentes como um tio e padrinho que era dedicado a sobrinha e afilhada. O homem, na casa dos 60 anos, era leiteiro e bem conhecido em algumas áreas da cidade de Assis. Quando o caso veio a tona, o acusado cometeu suicídio por enforcamento. O terceiro caso foi denunciado por uma vizinha com base no relato de uma menina de 7 anos que teria contado a ela que o pai abusa dela. A vizinha então denunciou o caso. A menina fui submetida a exame de corpo-de-delito que não confirmou a denuncia. O pai da menina disse ao Jornal Voz da Terra que apesar de inocente ele acredita que de agora em diante será “sempre uma pessoa suspeita. Muitos continuarão a desconfiar de mim e minha vida jamais será a mesma...” O pai acrescentou que não sabe porque a filha, de apenas 7 anos, o teria acusado de violentá-la.

Psiquiatra defende transformação de valores e paradigmas Na manhã de 05 de junho aconteceu uma palestra sobre ‘Valores e paradigmas em transformação na cultura contemporânea: crianças, adolescentes e famílias’ no auditório da Unesp, conduzida pelo psiquiatra José Ottoni Outeiral, da PUC-RS. A partir das 13h30 o médico fez a palestra ‘Mal estar na escola’, no Cinema Municipal de Assis/SP. O profissional, que atende crianças, adolescentes e suas famílias desde 1971, abordou na primeira palestra, as transformações observadas nas famílias, crianças e adolescentes, apontando os paradigmas ou valores contestados ao longo destas suas três décadas de atuação como psiquiatra. À tarde, Outeiral abordou o comportamento dos alunos em sala de aula, o papel da família e a postura dos professores, explicando que todos sofrem influências da contemporaneidade.De acordo com ele, as famílias têm dificuldades em trabalhar as novas situações por conta das várias transformações sofridas nas últimas décadas. Atualmente, 80% da população habita as cidades e em grandes centros, ao contrário dos anos passados e neste contexto, segundo o psiquiatra, o tecido familiar que era amplo (ou seja, na falta dos pais sempre havia um adulto/parente para representá-lo) tornou-se pequeno e afrouxado. “As cidades grandes são um paradoxo: quanto maior o número de pessoas, maior o desamparo e desolamento. Na migração para os centros urbanos, o tecido familiar se esgarçou, distanciando as ligações de parentesco”, considera afirmando que isto é refletido na sala de aula, na relação entre o professor e o aluno. Seguindo este raciocínio, Outeiral apontou ainda questões ligadas à auto-estima, criatividade e espontaneidade, atreladas ao desejo de aprender e à autoridade que deve ser dirigida pelo professor para criar condições de desenvolvimento. “Dizer não na sala de aula e exercer a autoridade é fundamental”, ensinou. “Ser professor não é para todo mundo; é quase um apostolado”, acrescentou.A Secretaria Municipal da Educação dispensou seus professores das escolas para participarem desta última palestra que contou também com a presença dos universitários da Unesp e demais interessados. “As palestras foram ótimas, pois ele alia a teoria à prática, além de fazer uma leitura contemporânea bastante importante para o contexto educacional”, avaliou a psicóloga Gisele Melles de Oliveira. Matéria extraída da versão eletrônica do Jornal Diário de Assis – edição de 06/06/2008

Agora é pra ver, ouvir e refletir. São dois vídeos curtos e com conteúdos magnificos. Uma linda mensagem!
Este vídeo foi enviado por e-mail por Vera Cavina, de Cândido Mota, e resolvi compartilhá-lo com vocês. Nele não há nenhuma referência sobre quem o criou e sobre a música que o inspirou.

A música é "Eu Só Peço a Deus" interpretada por Mercedes Sosa e Bete Carvalho, e no final, na voz de uma mulher, um texto de Mahatma Gandhi.

Outra linda mensagem. Este outro vídeo também foi enviado, via e-mail, por Vera Cavina. Trata-se de um texto de autoria de Willian Shakespeare e nele há os referidos créditos. O título é: "Você Aprende".

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